O meia Lucas não escondeu a decepção com a saída do técnico Mano Menezes da Seleção Brasileira. Convocado pela primeira vez para o elenco principal do Brasil pelo treinador, o jogador lamentou a troca determinada pela CBF e agradeceu pela oportunidade.
“Estou triste. Ele foi o técnico que me chamou pela primeira vez para a Seleção. Tenho apenas que agradecer, porque aprendi muito com ele. Agora, a vida segue, pois o futebol é assim tanto nos clubes quanto nas seleções. Só tenho que desejar sorte e agradecer”, afirmou.
Durante visita ao Autódromo de Interlagos, neste sábado, Lucas se limitou a falar sobre a demissão de Mano, sem apontar quem seria seu favorito para assumir o comando da Seleção. “É difícil falar. Melhor não entrar nesse mérito”, desconversou.
Negociado com o Paris Saint-Germain e ciente de que se despedirá do São Paulo em dezembro, o atleta se espelha em um piloto de Fórmula 1 para vislumbrar um retorno ao Morumbi.
Lucas quer repetir o caminho de Michael Schumacher, que voltou às corridas em 2009, três temporadas depois de ter se aposentado. Na época, o alemão disse que o retorno às pistas para pilotar a Mercedes era uma forma de pagar uma dívida de gratidão à montadora, que o apoiou no início da carreira.
“O aperto no coração (por sair do São Paulo) é muito grande, a angústia aumenta a cada jogo. Mas tenho que buscar meus objetivos lá fora. Assim como o Schumacher voltou à Fórmula 1, quem um sabe um dia não posso voltar para o clube que me revelou”, ponderou o são-paulino.
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